BioArquitetura representa o elo entre a natureza e o desenho das formas nas construções. Os princípios harmônicos naturais da arquitetura biológica, surge a partir de uma expressão de padrões, simetrias, formas, símbolos e relações universais naturais.
A Geometria Sagrada é um complemento importante de interação na Bio Arquitetura onde ambas tem em comum uma linguagem universal da verdade, harmonia, beleza, proporção, ritmo e ordem. Arquitetos e designers recorrerem a conceitos de geometria sagrada, quando escolhem formas geométricas particulares para criar espaços agradáveis, harmoniosos e com uma atmosfera etérea.
A revolução no design e planejamento urbano nas cidades atuais, se distanciaram muito dos padrões geométricos e proporções matemáticas que criam vida, harmonia nas formas, espaços e interação com a natureza. Hoje temos construções repetitivas em formas de caixa, com materiais muitas vezes nocivos ao meio ambiente e ao ser humano. Estão longe de se equiparar aos benefícios que emanam dos conceitos da Geometria Sagrada e da Bio Arquitetura.
Podemos dizer também que Bio Arquitetura é uma nova ciência que envolve “força” nas construções. Se baseia em como uma construção pode gerar um campo energético necessário, a fim de proporcionar beleza estética, e conforto ambiental em todos os níveis, tais como conforto emocional e psicológico para as pessoas.
Bio Arquitetura se inicia com um mapa energético
O bioarquiteto planeja seu projeto de acordo com a configuração energética do terreno. Um mapa geobiológico, é a única maneira de realmente saber sobre os fatores de equilíbrio e desequilíbrio de um terreno. Para descobrir onde os bons pontos estão, e revelar onde as energias nocivas estão escondidas. Através deste mapeamento será possível decidir da melhor forma onde localizar as diferentes funções distribuídas numa casa. É essencial evitar colocar áreas de descanso, local de trabalho e quartos, em áreas no mesmo alinhamento vertical de pontos geopáticos.
Bio Arquitetura e geometria sagrada
A Geometria Sagrada e mais especificamente a “proporção áurea”, tem sido utilizado por construtores e artistas ao longo da história. Muitos locais sagrados são planejados utilizando a média dourada e obra de Leonardo Da Vinci sobre o assunto, e é bem conhecida. A média de ouro é uma proporção que cria harmonia. Você pode encontrar essa proporção na maioria das criações da natureza: como em plantas, (maçã do pinho, a alcachofra, da distância entre as folhas), animais e seres humanos (em DNA, e proporções do corpo).
Bio Arquitetura e Materiais de Construção
Os materiais de nossas roupas e casa são feitas de modo à permitir a passagem de energia, onde o fluxo de nossa energia vital faz esta energia fluir para fora. Da mesma forma que o corpo prefere tecido natural, ele vai se sentir melhor em uma casa feita de materiais naturais e de fácil respiração. Estes materiais devem ser não-tóxicos, e não devem atrair campos eletromagnéticos.
As construções que utilizam técnicas tradicionais têm de fato um forte impacto negativo sobre o meio ambiente e na saúde humana, portanto, o design ecológico representa um importante passo à frente nesse sentido, uma vez que o objetivo é de dar forma e qualidade, atendendo plenamente os requisitos de sustentabilidade e bem estar ambiental. Há muitos benefícios e potencial nesta técnica de construção, mas como ele identifica um material ecológico e sustentável. Quais são os mais utilizados ?
Em primeiro lugar, vamos refletir sobre as vantagens que este método de construção dos edifícios ecológicos tem: a possibilidade de utilizar os recursos que nos oferece o nosso planeta de forma mais eficiente, e para criar casas com baixo consumo de energia. A construção ecológica pode reduzir 50% do gasto de energia das famílias, e reduzir a poluição do aquecimento, iluminação e até mesmo controle de temperatura, dado o arrefecimento natural que caracteriza este tipo de construção, devido ao uso de materiais que facilitem a passagem do calor e frio de fora para dentro da própria casa.
Antes de tudo, é essencial para garantir que, no terreno onde será construída a nova casa não há fatores geológicos contrários, certificar se de que está longe de fontes de poluição, e que não há correntes subterrâneas, falhas geológicas ou fraturas. Ainda terá que estudar outros fatores, incluindo a exposição ao sol, a direção do vento e quaisquer anomalias do solo. Materiais sustentáveis é um dos temas mais discutidos pelos profissionais e eles devem ser escolhidos com certos critérios, certificando-se de que deverão atender vários parâmetros. Devemos analisar primeiro os critérios puramente ecológicos, tais como:
- Origem natural do material ou dos seus componentes;
- Disponibilidade na natureza;
- Processo de extração do material;
- Gasto energético envolvidos no seu processamento;
- Radioatividade;
- Emissão de gases;
- Toxicidade do material;
- O impacto que tem sobre o meio ambiente;
- Reação ao calor e umidade;
- Comportamento estático e eletromagnético.
Os materiais sustentáveis mais comuns
Deve ficar claro que a escolha de materiais ecológicos e sustentáveis para usar em cada projeto específico, deve depender do país de origem: é absolutamente melhor preferir os de origem local, não só porque eles custam menos, mas porque eles também ajudam a reduzir a poluição proveniente dos transportes e principalmente porque eles são geralmente mais adaptada ao clima do lugar selecionado.
Na construção ecológica, recomendamos o uso de cimento puro, livre de radioatividade, como o branco. Entre os materiais mais comuns existem em seguida: madeira e tijolos microporosos com serragem para estruturas de edifícios, tais como telhados e pisos; para o isolamento de casas, painéis de fibra de madeira, fibra de cortiça e vegetal, como linho, kenaf e do cânhamo; cal para os acabamentos de superfície; para tintas, vernizes e adesivos que utilizam resinas vegetais (dammar, pinho …), óleos vegetais (linhaça, tung, soja …), ceras vegetais, gomas vegetais e colas (Dragonite, goma arábica …), corantes vegetais (óleo alecrim, álcool …) e minerais naturais processados (giz, ocre, talco …); para impermeabilização, usa-se bentonita; para isolamento térmico e acústico, a cortiça, painéis de fibra de madeira, algodão, cal expandida, celulose, perlita. Em alguns tipos de casas em construção ecológica é usado fardos de palha também pressionados.
Estas são algumas das novas técnicas de construção na arquitetura que permitem aos profissionais de hoje, projetar novas estruturas e adotarem os critérios de sustentabilidade respeitando o meio ambiente, a fim de minimizar o desperdício, aumentando a durabilidade das construções e podendo satisfazer plenamente as necessidades e desejos de seus moradores.